Ao comemorarmos com alegria e gratidão o dia da Escola Dominical normalmente nos lembramos do seu fundador, Sr. Robert Raikes (1736-1811), um jornalista anglicano que no ano de 1780, em Gloucester, na Inglaterra, iniciou um trabalho de educação cristã ministrada a crianças que não frequentavam escola, ficando desocupadas estando potencialmente suscetíveis à marginalidade. O seu propósito envolvia também a alfabetização dos jovens e crianças.
Ele começou pelo estudo das Escrituras e depois passou também a estudar os Catecismos. A este homem sem dúvida alguma, devemos o início sistemático dessa escola tão singular, que se espalhou rapidamente por toda a Inglaterra. É verdade que teve oposição; todavia, contou também com o entusiasmo e apoio de inúmeras pessoas, tais como, John Wesley (1703-1791) e William Fox, que, nas palavras de Armstrong, “fundou a primeira organização para promover escolas dominicais”.
Em 1788 a Escola Dominical já possuía, só na Inglaterra, mais de 250 mil alunos matriculados. O movimento chegou aos Estados Unidos em 1790, possivelmente por intermédio de Samuel Slater (1768-1835), um britânico radicado nos Estados Unidos, conhecido popularmente como “O Pai da Revolução Industrial americana”.
Quando os primeiros missionários protestantes começaram a chegar em nosso país, o movimento das Escolas Dominicais já estava firmado na Inglaterra, tendo também, se tornado muito forte nos Estados Unidos. Isto explica parcialmente, o porquê desse trabalho ser logo implantado no Brasil, muitas vezes, até mesmo antes de se estabelecer formalmente o Culto público.
Nesses texto queremos apresentar um esboço histórico do início da Escola Dominical no Brasil, analisando também a sua importância e objetivo, para que juntos possamos conhecer um pouco mais desse trabalho, que tantos benefícios espirituais trouxe, e continua trazendo à Causa Evangélica em nossa pátria.
Acesse o site do Seminario JMC e leia os artigos da A Origem da Escola Dominical no Brasil escrito pelo Rev. Hermisten Maia.